sábado, 22 de dezembro de 2007

Música na Escola

Coloquei como registro de evidência na avaliação do documento final a postagem Música na Escola da interdisciplina Música, como um dos aprendizados deste semestre.

Deixo aqui o que foi feito com os alunos:

Semana 11 e 12 de Música na Escola MPB

Depois de ler o material indicado na interdisciplina da Música, fiquei muito interessada e sugestionada a compartilhar com meus alunos. Agora então podendo ver de maneira diferente como introduzir música em sala de aula. Antes, achava que música, seria simplesmente dar a letra e cantar. Porém depois da aula presencial e das leituras feitas, entendi que antes devemos conhecer um pouco mais da vida dos autores-compositores: o que levou a compor a música, quem foi sua musa inspiradora ou em quem se inspirou para tal composição, em que ano nasceu e ou morreu, sua origem, naturalidade, como foi sua vida antes e ou após ter contato com a música, enfim conhecer, ficar mais íntimo.
Outra maneira é apresentar a música e acompanhá-la ensinando “o passo”, através das “palmas”, no acento, pulso ou ritmo, familiarizar o aluno com o vocabulário próprio musical: “melodia” quando quer referir-se à entonação e “ritmo” quando se fala na marcação de tempo.
Com a proximidade do final do ano, e consequentemente o final do ano letivo, na minha escola, como é de costume, fazemos uma interação com todos os aluno numa apresentação para a comunidade escolar. Cada turma apresenta algo sobre as festas natalinas. A minha turma, como não poderia ser diferente, apresentaremos um musical numa participação das quartas séries da escola.
Aproveitei a atividade da disciplina de Música para então compartilhar minha docência. A música escolhida foi BOAS FESTAS dentre as oferecidas de Assis Valente.


Após a escolha da música, comecei falando sobre o autor (sua biografia) contei sobre sua solidão de viver em outra cidade, e de como surgiu a letra de um momento de total melancolia. Tendo nascido na primeira metade do século XX,morreu em 11 de março 1958, mas deixou seu nome reconhecido na história da música popular brasileira. Experimentamos cantando, logo após introduzi as palmas para o reconhecimento do ritmo. Usando também o vocabulário adequado e próprio da música.
Coloquei também CDs e cantores diferentes com a mesma música, como a professora sugeriu, imediatamente os alunos notaram a diferença das melodias e ritmos.
Surgiu a idéia de fazermos dois grupos (duas vozes). Além disto, fizemos também algumas coreografias.
Fiquei maravilhada e muito entusiasmada para continuar este novo aprendizado. Vendo que está dando certo o que me propus ensinar o que aprendi, isto dá muita satisfação e vontade de prosseguir.
Realizar atividades onde desperta curiosidade e sobre tudo somar o aprendizado cultural do aluno é muito prazeroso e certamente proporciona muita alegria, descontração, desenvolve a inteligência, dando condições de um experimento novo e possibilidades de reflexão, onde leva a importantes descobertas.
Certamente irei postar no meu portfólio para ser admirada.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

FOTOS DO PASSEIO


Foi através da interdisciplina de Artes que tive a idéia e o procedimento sobre um projeto realizado com as quartas séries da escola, afim de que fosse feito uma visitação aos Pontos Turísticos de Porto Alegre, já que temos como núcleo em geografia o estado para ser estudado nesta série.

Foi depois que nós estudantes-professoras do curso de Pedagogia, fomos à Bienal, voltei com outra visão de como fazer arte, consequentemente para nós foi a partida para o conhecimento e aprendizado da disciplina, onde tivemos um contato maior com a arte e sobretudo entendimento maior sobre a mesma.

Senti também que poderia ser assim com meus alunos, além de estar proporcionando a saída, um momento diferenciado de ensino, também podendo oportunizar a visualização. Antes porém fiz uma apresentação prévia, em power point, onde seria a visitação alertando para a observação como: localização tanto da cidade como os locais; chamar atenção para o ano das construções dos prédios e sua arquitetura eclética, isto é, predominância neoclássicos; o que representa as figuras que ornamentam a fachada da prefeitura; falar sobre o Palácio Piratini (sua função, construção e história); os locais que oferecem os Centros Culturais do nosso Estado.Finalmente visitação também aos dois estádios de futebol mais marcantes dos gaúchos:Estádio Beira-Rio e Estádio Olímpico.

Certamente foram momentos únicos para os alunos que adquiriram maior conhecimento adicionados ao prazer. Não só os meus alunos que foram os beneficiados, mas as outras duas quartas séries existentes da escola.

Anteriormente foi agendado, autorizado e registrado todo o passeio-aula.

No Laboratório de Informática da escola, com a orientação da professora responsável pelo o mesmo, os alunos realizaram um relatório do projeto.

A seguir relatos dos alunos:

Passeio dos Pontos Turísticos de Porto Alegre

O nosso primeiro lugar foi Cultural Santander. Foi muito legal.
Passamos por vários lugares, por exemplo Praça da Alfândega e Biblioteca Municipal.
Já o quarto lugar foi o Teatro São Pedro e o Palácio Farroupilha,esses pontos turísticos foram bem legais nós tiramos muitas fotos.
No Memorial do Rio Grande do Sul nós olhamos um vídeo sobre a história do nosso Estado.
Na Assembléia Legislativa nós andamos de elevador e ganhamos um folheto sobre o Saneamento Ambiental.
Depois desse ponto Turístico fomos a Usina do Gasômetro.Então fomos almoçar.
Nós fomos almoçar no shopping Praia de Belas,eu a Letícia, a Ana,Julia e a Bárbara comemos no Mc Donalds e depois de sobremesa tomamos sorvete.
De tarde fomos aos estádios de futebol primeiro passamos no Beira Rio,só que pena os jogadores não estavam e chegariam só as quatro horas.
No Olímpico já tivemos mais sorte, quando chegamos os jogadores iniciaram os treinos.
Nós também fomos à sala de troféus do Grêmio, as professoras tiraram fotos.
No final foi tudo ótimo.


Alunas: Letícia e Natália

UM DIA EM PORTO ALEGRE
Porto Alegre, 28 de Novembro de 2007: Um dia para entrar na nossa vida Por que a nossa escola, E.M.E.F. Barão Do Rio Branco, fez um passeio nos pontos turísticos de Porto Alegre. Por que será?
8:30 da manhã as turmas 4s1, 4s2 e 4s3 saíram da escola até o Cais do Porto onde estacionamos o ônibus para ir para a rua mais movimentada (vamos dizer assim por que estava bem movimentada mesmo!) da cidade,caminhamos muito para chegar ao nosso primeiro destino,o primeiro mesmo foi o Palácio Farroupilha. Passamos pela Praça da Alfândega, Biblioteca Municipal, Santander Cultural, Memorial do Rio Grande Do Sul, Palácio Piratini, ETC...
12:00, Ficamos 1:00 esperando o ônibus para almoçar no Shopping Praia de Belas, aí em diante foi uma confusão só!!!!!!!!!!!!!!
Todos nós nos atrasamos por causa de uma pizza!
Depois conhecemos os estádios Beira-Rio e Olímpico.
Então voltamos para São Leopoldo e acabou o passeio.
Mas o aprendizado jamais!!!


Alunos:Marcos e Jonathan

PONTOS TURÍSTICOS DE PORTO ALEGRE

!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Xô, Stress!!!

Depois de ter aplicado mais um teste de matemática (recuperação), percebi que havia muita preocupação e stress na turma, daí então resolvi fazer algumas atividades de relaxamento, que voltasse o prazer e alegria dos meus amados alunos. Já estou morrendo de saudades. As férias chegando e eu terei que deixá-los para seguirem seus caminhos com outros professores. Foram dois anos de convivência e criamos um vínculo muito forte, acompanho esta turma desde o ano passado, isto nos deixa bastante a vontade a ponto de reconhecer com muita clareza suas atitudes e angústias. Então propus a brincadeira que fizemos na última aula presencial de teatro. Dividi a turma em grupos de cinco alunos, expliquei que deveriam por meio de ações sem fala, demonstrar algum ambiente onde os outros colegas pudessem identificar. Houve participação de quase todos com muita descontração e muito espírito de brincadeira. Senti a volta harmoniosa da aula na seqüência.

Pracinha de Brinquedos


Quarto


Assalto com tiroteio



Dança de Rua

Salão de Beleza

Depois destas atividades percebi o quanto se faz necessário a “brincadeira” para fortalecer e animar o aprendizado. Meus alunos costumam falar que depois que comecei a estudar, trago várias novidades para refazer em aula com eles. Como já disse anteriormente essa turma me acompanha desde que iniciei o curso de Pedagogia. Eles gostam de saber que faço as atividades em aula também, principalmente quando falo que registrarei para documentar em algum trabalho, daí então a colaboração e alegria é geral.
Vejo como o nosso curso de Pedagogia está sempre presente na minha docência e agora aproveito todo o momento e busco o aprendizado destas interdisciplinas para realizar meu trabalho no cotidiano,procurando retirar ao máximo do que aprendo em todas as disciplinas, e como sinto o objetivo sendo alcançado, através das atividades propostas, com sucesso aos meus alunos.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Menina Bonita...



Menina bonita do laço de fita —, abrindo a história com a magia do “era uma vez”, o narrador nos apresenta traços da beleza negra: “uma menina linda”, de olhos brilhantes como “duas azeitonas pretas”, “cabelos enroladinhos”, “pele escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva”. Tudo isso na ótica de “um coelho branco” que morava ao lado da tal menina. Em vários momentos do enredo, observa-se a insistência do coelhinho para que esta revelasse o segredo de sua linda cor: “Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?” Após algumas tentativas frustradas do coelho, para se tornar pretinho como aquela menina, e de justificativas infundadas da menina, “a mãe dela, que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter”, dizendo tratar-se de “Artes de uma avó preta que ela tinha...” Então, o coelho branco se apaixonou por “uma coelhinha escura como a noite”; namoraram, casaram-se e tiveram uma ninhada de filhotes de toda cor, “e até uma coelha bem pretinha” (...), que se tornou afilhada daquela Menina bonita do laço de fita. Até o desfecho da história, apesar dos argumentos não convincentes da menina bonita, há uma construção progressiva de um sentido positivo, cujo efeito, indiscutivelmente, projeta a valorização da raça negra.



Aproveitando o tema em discusão em sala de aula, sobre preconceito e inclusão em geral, contei a história: Menina Bonita do Laço de Fita, a qual na contação de histórias da última aula presensial de Literatura, meu grupo apresentou. Eles gostaram e participaram bastante na contação repetindo a pergunta que o coelho fazia a menina. Entenderam também a mensagem, pois, houve também um sentimento de igualdade no qual comentaram e questionaram se poderia ser o contrário, o coelho preto e a menina branca. Notei que temas como este são de interesse geral. No final fizeram uma produção textual e desenhos da história.















Dica:
Aproveitamos o momento, em que se fala de inclusão, para lembrarmos que é bom que incluamos a literatura em nossa prática docente. Porque ela é uma grande formadora de personalidade, de cidadania; é também fortalecedora do espírito de comunhão e de humanidade, que precisamos alimentar entre nós. Pensando assim, finalizo com as palavras do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (depoimento transcrito do Jornal do Brasil, 1974), numa espécie de “apelo” à consciência dos profissionais da educação para a importância da experiência estética com a poesia (com a literatura de modo geral) livre dos condicionamentos pragmáticos que ferem sua natureza lúdica e sua dimensão afetiva e formadora: “O que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas e, depois, como veículo de informação prática e teórica, preservando, em cada aluno, o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética. (...) E a arte, como a educação e tudo mais, que fim mais alto pode ter em mira senão este, de contribuir para a adequação do ser humano à vida, o que, numa palavra, se chama felicidade?”.

sábado, 24 de novembro de 2007

Aprendendo mais...

LITERATURA ,ARTES e LUDICIDADE


Num dos momentos de lazer com a minha turma de 4ª série, é na hora em que vamos produzir textos e criar os personagens numa história.
Claro que não foi fácil conseguir tal façanha. Depois de muitas tentativas, usando os meios normais: início, meio e fim, numa produção de textos, aprendi através da disciplina Ludicidade, que poderia ensinar sério, brincando. Foi o que fiz. Cada vez que quero que eles façam uma produção de textos, ofereço oportunidade de uma brincadeira relacionada com o tema principal. Depois, podem desenhar ou simplesmente escrevem com muito mais entusiasmo. Também um bom início é produzir histórias em quadrinhos.
Tenho um bom exemplo a seguir:



Procedimento:

Ofereci numa folha xerocada, uma seqüência de desenhos em quadrinhos, sendo que os últimos quatro espaços ficaram livres para que imaginassem o desenrolar da história e fizessem o final adequando ao último quadrinho.
A partir dos desenhos, pedi que fossem escrevendo, nos balõezinhos, as falas de cada personagem.
Com isto eles escrevem uma história e ao mesmo tempo criam os desenhos.
Saíram histórias bem legais. Cada um viu diferentes ações nas mesmas figuras. Usaram de muita imaginação e criatividade.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007


Na hora de aprender brincando. Foi o momento de descontração e alegria. Fizemos as brincadeiras do Telefone sem fio e a do Espelho vivo, brincadeiras feitas numa aula presencial. Eles amaram, querem sempre, inclusive fazem esta nas aulas de Educação Física (esta aula é com a P2). Foi meio complicado a identificação por alguns de direita e esquerda.



Veja só a carinha de felicidade e alegria dos meus ” pequenos grandes” !!!

As atividades propostas foram desenvolvidas na E.M.E.F. Barão do Rio Branco, onde trabalho com uma turma de 4ª série no turno da manhã, faixa etária dos alunos entre 10 e 16 anos, composta por 26 alunos, destes, 18 são meninos.

Todas as atividades foram executadas na sala de aula com toda a turma. Em torno de uma hora e meia, foram realizados todas as atividades propostas.
Sobre as apresentações:
Na brincadeira do telefone sem fio, todos os alunos participaram com muito entusiasmo, tornando-se bem divertido. Alguns tiveram bastante dificuldades na identificação direita e esquerda, quando no uso da mão e do lado correspondente ao colega, na seqüência.


Brincadeira do Telefone sem fio :
Alunos dispostos em círculo. Ao comando da professora um inicia a brincadeira, falando a palavra ZIP apontando com a mão para o colega ao seu lado (direita ou esquerda) e assim sucessivamente, até que algum colega não aceita a ligação, falando a palavra ZAP, levantando as duas mãos em direção ao que deu a ordem. Este terá que voltar-se para o lado oposto, com a mão do próprio lado e continuar a brincadeira. Devem ser executada por alguns minutos, onde todos devem participar.


Espelho vivo: Percebi que houve momentos de tumulto e fugiram um pouco do objetivo, torno-se bagunça, até que precisei interferir e determinar que cada dupla fizesse sua apresentação e os outros observassem. Daí, então surgiram bastantes imitações das duplas anteriores.
Da Execução:
Os alunos ficaram em duplas, um a frente do outro. A um comando um dos alunos começará fazer alguma expressão facial demonstrando: raiva, medo, susto, alegria, tristeza, choro, caretas, etc. e o outro que se encontra a sua frente imitará todos os gestos, torna-se uma brincadeira bem divertida.



E agora na brincadeira do Espelho Vivo.
Alguns trabalhos realizados pelos alunos da 4S1, expostos na “Mostra Literária”, confeccionados a partir de contos da literatura infantil .

Meus alunos na visitação da mostra, no espaço deles, é claro.


Aproveitando um momento de bastante “agito” numa aula de ciências, propus a eles que iramos cantar uma musiquinha bem conhecida deles: “Dona Aranha”. Começamos a cantar, depois de um tempo, questionei: como poderíamos passar para o visual a música, então foram surgindo idéias até que foi confeccionado um cartaz. E lógico que foi parar na “Mostra Literária” da escola (13 e 14/11).

Conclusão:

De um momento mais ou menos barulhento, quase fugindo ao controle, surgiu um trabalho bem legal, que os alunos participaram com entusiasmo, saindo de uma aula que já estavam se estressando, e continuando um outro objetivo, surgiu um trabalho bem legal .( Antes de conhecer as disciplina de Música e Artes, jamais iria para esse caminho) Penso que alguns objetivos do dia podem ocorrer também e se sair muito bem, sem o planejamento anterior.



Este foi o trabalho realizado. Foi fotografado na exposição.
Também como a colega Beth, estava registrando alguma coisa em uma página do Word. Mas é só postando que irei descobrir se estou no caminho certo

Teatro:
Sempre gostei de oportunizar para meus alunos momentos de lazer e descontração. Acredito que é isto que sempre tenho turmas bem calmas, participativas, normalmente com bons resultados no final de ano.
Num destes momentos, gosto de incentivá-los a representar. Foi depois da aula presencial da disciplina de Teatro, conversando com a professora, que modifiquei o modo de como apresentar esta técnica. Costumava deixá-los livres na escolha das falas, das vestimentas ou qualquer ferramenta que utilizariam, foi então, que a professora sugeriu que eu desse as coordenadas para a realização da montagem do espetáculo. Foi assim que tive a idéia de entregar alguns livros da literatura infantil par que eles ,em grupo, apresentassem aos colegas as histórias.




Alguns grupos se apresentando