quarta-feira, 17 de novembro de 2010

REFLEXÃO 7º SEMESTRE

Conforme os semestres foram passando é que podemos acompanhar nosso crescimento como alunas do PEAD. Ficamos mais críticas, nos concentrando nos argumentos e nas evidências. Afinal, este é um dos objetivos do curso: formar profissionais críticos e argumentativos.
Na interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação refletimos sobre a importância do planejamento, necessitando de uma reflexão da escola e dos professores, aliando a fundamentação teórica, os objetivos a prática; as ações que serão realizadas no processo, as estratégias para se alcançar os objetivos propostos. planejar requer um exercício constante de questionamentos sobre a teoria e a prática: como é realizado o planejamento? Para quê e quem se planeja? “Quais são as relações de classe, etnia, gênero, que fazem com que o currículo seja o que é e que se produza os efeitos que produz?”(SILVA, 1994, p.30), "no esforço contínuo de identificação e análise das relações de poder envolvidas na educação e no currículo".
A interdisciplina da EJA, dialoga com a de Didática, Planejamento e Avaliação no sentido que fala da necessidade de um currículo e ações diferenciadas para os alunos da EJA, porque os sujeitos que constituem essa modalidade de ensino, estão excluídos da escola regular.
A interdisciplina de LIBRAS fala a respeito da língua de sinais. As línguas de sinais são autônomas e apresentam o mesmo estatuto linguístico identificado nas línguas faladas.
Após as leituras disponíveis da Interdisciplina de Libras, hoje consigo ter uma posição mais clara sobre o assunto, pois até o momento os surdos eram tidos somente como alunos de inclusão.
A interdisciplina de Linguagem promove uma reflexão de que o alfabetismo e o letramento, são processos ligados também as práticas sociais, apresentados a diferentes artefatos culturais.
Na interdisciplina de Seminário Integrador VII, trabalhamos sobre as Arquiteturas Pedagógicas e o PA.

sábado, 30 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO 6º SEMESTRE

A partir das leituras propostas pela interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História do Curso de Pedagogia. Passei a refletir melhor sobre minhas intervenções junto aos alunos, no momento em que aparece preconceito na sala de aula. Segundo PARÉ (s/d, p. 2) “O Preconceito Racial, nas piadas, apelidos, brincadeiras, risos zombeteiros ofensivos ao “SER NEGRO; [...]. A Discriminação na escola, reflexo dos preconceitos na sociedade brasileira”.
De acordo com Petersen, Bergamaschi, Santos (s/d, p.3). "Normalmente, quando a diversidade étnica é abordada na escola é mencionada a italiana, a alemã, a polonesa, ficando em segundo plano a portuguesa e com esta a açoriana, a africana e, sobretudo a indígena. Parece que nossas crianças, nossos jovens, nossos adultos não possuem ancestralidade indígena, tendo os cabelos lisos, a pele rosada, um jeito alegre e simples de ser e estar".
Acredito que nós educadores precisamos aprender como trabalhar com as diferenças.Na interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais contribuiu muito para adquirirmos mais conhecimento nesta área.
Quando penso em inclusão acredito que a mesma se da na sala de aula desde o momento em que recebo um aluno que tem dificuldade de socializar-se no contexto da escola, como uma criança de rua, pobre, diferente do aluno ideal (muitas vezes idealizado pelo professor), com dificuldade de adaptação e aprendizagem mais lenta ou com necessidades educacionais especiais. Sei da importância de se ter um olhar diferenciado e individualizado para nossos alunos, respeitando o ritmo de cada um.“Em 2003, o Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, visando transformar os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, que promove um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, a organização do atendimento educacional especializado e a promoção da acessibilidade.” Portaria nº 948/2007 (2008, p.9)
Na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, através das leituras e atividades realizadas, aprendi que todos os desdobramentos em sala de aula devem ter relação dialética entre professor-aluno.Neste sentido não acredito numa prática voltada para conteúdos, repetições e transmissão de conhecimento acumulado ao longo de anos, e, meramente reproduzido. Nenhum aluno é totalmente ignorante, cada um traz consigo e em suas histórias de vidas, conhecimento a serem somados a novos conhecimentos, e nesta relação à aprendizagem irá acontecer.
“aprendizagem é por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações” (p.7). Baseada no texto de Becker (1992)

Para Freire, apud Becker (1992, p. 9) “o professor, além de ensinar, passa a aprender; e o aluno, além de aprender, passa a ensinar. Nesta relação, professor e alunos avançam no tempo.”
Uma aprendizagem de sucesso acontece dentro de um ambiente que soma exigências a liberdade, que crê na integração do conhecimento é que principalmente respeita individualidades.
Na interdisciplina Filosofia da Educação, destaco o texto sobre Educação após Auschwitz.
O que aconteceu na Alemanha, ainda esta presente na memória de algumas pessoas, infelizmente ouvimos notícias na mídia de que ainda existem simpatizantes do nazismo, de pessoas com preconceitos e racismo sobre o diferente, mesmo que seja oculto, seja sobre pessoas de etnias, deficientes, classe social ou pessoas de comportamentos diferentes (opções de modo de vida). conforme Adorno (1974, p. 1) “Para a educação, a exigência que Auschwitz não se repita é primordial.”

REFERÊNCIAS
ADORNO, T. W. Erziehung nach Auschwitz, In: –. Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Trad. por Aldo *Onesti . EDUCAÇÃO APÓS AUSCHWITZ BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. 1992.

REFLEXÃO DO 5º SEMESTRE

Na interdisciplina de Seminário Integrador destaco a organização e desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem
Com o Projeto Pedagógico em Ação na minha aprendizagem, descobri que a partir dos estudos realizados, comecei a desenvolver mais projetos de forma diferentes com os alunos, alguns do interesse dos alunos, outros direcionados para conteúdos a serem desenvolvidos. Com isto oportunizei aos alunos aprendizagens significativas que despertassem o interesse dos mesmos,

De acordo com Real (2008, p. 4) “Interagir em grupos enriquece o trabalho, pois cada um pode contribuir de maneira criativa e solidária para a realização de um projeto coletivo (uma rede) que, por sua vez, enriquece o pensamento e as relações entre os participantes.”

Nas interdisciplinas de Organização do Ensino Fundamental e de Organização e Gestão da Educação, aprendi que se faz importante a participação e fiscalização por parte da comunidade escolar na organização e gestão da escola.

As leituras e atividades contribuíram para a compreensão sobre o PPP e o Regimento Escolar, sendo esses instrumentos importantes para a transformação dos espaços de construção de uma escola democrática. No PPP estão expressos os objetivos e interesses de todos os segmentos da escola, e o Regimento Escolar é elaborado a partir dele, regulamentando a vida escolar

Segundo Silva (2008, p. 1) "É na construção do PPP que a comunidade escolar (Pais, Professores, Alunos, Funcionários) debate, discute e estabelece suas concepções de homem, de mundo, de sociedade, de conhecimento, de currículo, de avaliação e tantas outras, com o objetivo de criar referências e diretrizes próprias para as práticas que pretende implantar."
Na interdisciplina de Psicologia da vida adulta contribuiu através das reflexões, leituras e atividades a conhecer um pouco mais sobre as fases da vida adulta. Da importância de se ter atitudes, com responsabilidade, serenidade e autonomia física e psíquica diante dos desafios da vida, demonstrando maturidade suficiente para enfrentar problemas e solucioná-los.
Segundo Maturana e Zöller (2004 Apud Real, 2008, p. 4) “Ao viver, fluímos de um domínio de ações a outro, num contínuo emocionar que se entrelaça com nosso linguajar”. Percebo como as crianças sentem se estamos bem ou não, pois elas fazem uma leitura da nossa fisionomia, do nosso tom de voz e das nossas atitudes.
REFERÊNCIAS:

MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko., REAL Luciane Magalhães Corte, PICETTI, Jaqueline dos Santos. Introdução à Psicologia da Vida Adulta. 2008
REAL, Luciane Corte. Transformações na Convivência Segundo Maturana. 2008
REAL, Luciane Corte. Aprender com os outros interagindo nos projetos de aprendizagem. 2008
SILVA, Maria Beatriz Gomes da - Os Sistemas de Ensino e a Articulação entre as Diretrizes curriculares. 2008
SILVA, Maria Beatriz Gomes da – Organização Curricular da Escola e Avaliação da Aprendizagem. 2008.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO 4º SEMESTRE

Assim como nos outros anteriores o 4º semestre também houve muito aprendizado e consequentemente meus alunos tiveram também oportunidades de receber uma profissional com maiores informações e com maiores propostas de incentivo e criatividade para realizar as atividades.
Na interdisciplina de Matemática, foi nos apresentado um material muito rico de experimentação, propondo desafios, atividades variadas para realizarmos com nossos alunos, sempre explorando diferentes conceitos matemáticos, como espaço e forma, números e operações,e principalmente muitas leituras que me ajudaram e serviram como melhor embasamento para trabalhar com meus alunos a partir de sua própria realidade, vivenciado a matemática como um objeto concreto do cotidiano.
Podemos constatar que a matemática, está presente nas coisas mais simples e aprendemos a explorar essas possibilidades de aprendizagem mais informais.
Na interdisciplina de Ciências, fazendo as reflexões entre as relações do ser humano e o meio ambiente, consegui observar as concepções prévias de cada aluno, oportunizando-os sobre as temáticas que gostariam de conhecer. Podendo ser mais ativo na produção de sua própria história, imaginando diferentes realidades e repensando o presente em que está inserido.
Na interdisciplina de Estudos Sociais, construí minha linha de tempo e, posteriormente realizei com meus alunos, o que foi muito interessante.

sábado, 25 de setembro de 2010

REFLEXÃO DO 3 SEMESTRE

Posso ressaltar que cada uma das interdisciplinas foi muito significativa contribuindo para meus planejamentos e inspirando-me a planejar atividades desafiadoras e com situações significativas, que favoreçam a aprendizagem.Na interdisciplina de Artes Visuais aprendi a explorar na sala de aula algumas técnicas como, por exemplo, a releitura de obras de artes, a qual entendo que não precisamos ser artista para desenhar e expressar nossas emoções; também descobri que se pode fazer releitura de várias coisas até mesmo do ambiente ao redor de nós, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, do recorte e da construção criativa. Deixando desta maneira as crianças livres, para que cada uma possa usar sua criatividade.
Também aprendi na interdisciplina de Literatura Infantil, como explorar a riqueza das histórias infantis, que possibilitam desenvolver um trabalho instigante e desafiador com as nossas crianças, através da leitura de histórias o educador estará mostrando modelos de linguagem, seqüência lógica dos fatos, enfim, auxiliando a criança na organização do pensamento e na construção da linguagem.Ouvir histórias é importante para a formação de qualquer criança, sendo o início da aprendizagem para formar um leitor.Através da contribuição de cada uma das interdisciplinas tenho me tornado uma educadora bem melhor, sentindo a diferença que a vivência dos anos de curso me proporcionou. Tornando-me cada vez mais seletiva, crítica e descobrindo que apesar de ter aprendido muito, ainda quero sempre mais.

REFLEXÃO : 2º SEMESTRE

Na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia. Estudos realizados só vieram confirmar a importância da relação professor/aluno, o que na minha prática pedagógica sempre tive esse cuidado por um bom relacionamento afetivo com os alunos, assim contribuindo para o desenvolvimento cognitivo. Segundo a ênfase dada por Freud ao estudo da relação professor/aluno não estava no valor dos conteúdos cognitivos e sim no campo afetivo. Da perspectiva psicanalítica, não se focaliza os conteúdos, mas o campo afetivo que se estabelece entre o professor e seu aluno, as condições para o aprender, sejam quais forem os conteúdos. Em psicanálise, dá-se a esse campo o nome de transferência.
Em Ludicidade trabalhamos sobre a importância do brincar e a maneira como esse processo vem sendo construído socialmente. A origem dos brinquedos, quando surgiram e de como esses momentos são importantes para nossas constituição como seres humanos.
Uso muito na minha prática do ano atual, pois tenho uma turma de alfabetização e foi relendo as atividades e os textos que alfabetizo muito dentro da luducidade (brincando de aprender).

domingo, 19 de setembro de 2010

1º SEMESTRE - REFLEXÃO


No início do 2º semestre de 2006, numa reunião administrativa e pedagógica, na escola em que trabalho, soube que iria iniciar o curso de Graduação em Pedagogia à Distância pela UFRGS, oferecido aos professores das escolas da rede pública que ainda não tinham graduação.

Então... aí estava minha grande chance de realizar um grande sonho.

No início tudo era novidade, principalmente o computador. Lembro de uma frase do professor Leonardo, nas primeiras aulas presenciais: Daqui a algum tempo vocês estarão manuseando automaticamente os comandos do computador... e assim aconteceu.

Revendo meu 1º Blog do início do curso a postagem do dia 26/09/06, deparei-me com uma atividade de reflexão comparativa sobre "O conto da ilha perdida",relendo notei que a descrição se fazia muita intesa e realmente como estava me sentindo no momento.

Sobre as comparações do homem que foi até o rei, do meu jeito: prestei vestibular, passei... Mas também com muito medo dos "mares que iria navegar". Até mesmo do "leme" que começava a segurar (o mouse), tudo isso se tornava um grande desafio. E ainda a "mulher da limpeza", sendo os professores, as tutoras nos auxiliando, nos direcionando, nos incentivando em nossas jornadas, até agora.

domingo, 4 de julho de 2010

DESENVOLVIMENTO AFETIVO E COGNITIVO

DESENVOLVIMENTO AFETIVO CONFORME PIAGET:

Pesquisando um pouco mais sobre este intrigante tema, encontrei em meus textos, um que nos fala muito claramente sobre o que é o Desenvolvimento Afetivo.
Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo que se desenvolvem paralelamente.
Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral. Piaget entendeu que há aspectos do afeto que se desenvolvem. Este apresenta várias dimensões, incluindo sentimentos objetivos (amor, raiva, depressão...) e aspectos expressivos (sorrisos, gritos, lágrimas...) em relação ao desenvolvimento intelectual, vamos explicar dois aspectos do afeto: Um deles tem a ver com a motivação ou energização da atividade intelectual. É como se fosse um elemento acionador, isto é, o que impulsiona determinado aprendizado. O outro tem a ver com a seleção que é sempre dirigida para objetos ou eventos particulares.
O interesse é um exemplo bem observável no trabalho, influenciando nossa seleção das atividades intelectuais. Lendo sobre assuntos relacionados ao nosso trabalho, aumentamos nossos esquemas mentais, e segundo Piaget, não por atividade cognitiva, mas sim afetiva.
São os dois lados da mesma moeda, afetivo e cognitivo não se separam, os dois fazem parte da aprendizagem.
O aspecto afetivo tem profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual. Ele pode acelerar ou diminuir o ritmo do desenvolvimento. Pode determinar sobre quais conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Ele se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência, quando analisamos o raciocínio das crianças, vemos que os conceitos morais são construídos da mesma forma que os conceitos cognitivos.Os mecanismos de construção são os mesmos. As crianças assimilam as experiências aos esquemas afetivos do mesmo modo que assimilam as experiências as estruturas cognitivas, o resultado é o conhecimento.
"O desenvolvimento afetivo ocorre de modo semelhante ao desenvolvimento cognitivo. Isto é, as estruturas afetivas são construídas como as estruturas cognitivas são construídas. O aspecto afetivo é responsável pela ativação da atividade intelectual e pela seleção dos objetos sobre os quais agir."(Wadsworth)

Uma evidência pode ser comprovada com meus alunos foi numa aula sobre a data do aniversário e a data do nascimento, completando com seus auto retratos.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

REFLETINDO

Ao realizar minhas reflexões da semana, vejo o quanto a teoria é importante para nortear minha prática. Volto, releio e, sinceramente, tenho me sentido mais segura e fortalecida nas atividades que desenvolvo com as crianças. O meu grande aprendizado, quanto a isso, é que não se pode mais exercer uma prática sem mergulhar, também, na teoria.
A afirmação de que "a teoria na prática é outra", pode até ser constatada, mas não justifica desqualificação da teoria. Uma joga luz sobre a outra e se transformam permanentemente. Até porque a teoria não é para ser aplicada apenas, senão cairíamos nas raias do autoritarismo. A teoria é formulada, sempre, já a partir de outra prática que por sua vez também já modificou a teoria existente anteriormente. A teoria é utilizada para ser mediada e ao encontrar a prática, ser refutada ou comprovada a partir daí, auxiliar em tomadas de decisões a respeito de uma prática que venha mais ao encontro dos desejos de quem pratica. Ao praticá-la tenho encontrado vários pontos complementares entre vários pesquisadores e percebo que a teoria realmente facilita minha prática, me fornecendo subsídios para perceber mais claramente o que está acontecendo com as crianças, quais suas dificuldades e onde encontram facilidades que sobre as quais posso incidir.
Apesar de ter o hábito da leitura, após o PEAD, minha visão se ampliou.

E agora chegando ao final do estágio supervisionado, quero deixar aqui minha gratidão, especialmente à professora Dóris e a tutora Luciane, em poder contar com seu apoio e dedicação, que dispensaram de seus preciosos tempo, para fazer visita em minha escola, o acompanhamento e atualizações de conhecimentos, no cuidado em transmiti-los, as dicas, a paciência, etc.
Reconheço o exemplo de profissionalismo de tão alto nível, o qual ficará para sempre.

sábado, 12 de junho de 2010

TRABALHANDO O CONCRETO






De acordo com a Revista Nova Escola seção Grandes Pensadores, página 33: "Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que as crianças exploram e decodificam o mundo ao seu redor."
Pude mais uma vez constatar este fato esta semana através de uma atividade para compreender a adição e a subtração de quantidades de valores na matemática utilizando o material dourado. Foi incrível observar os alunos trocando quadradinhos (unidades) por barrinhas (dezenas) e vice-versa. Depois de todo um trabalho foi um prazer vê-los conseguir por no papel, coisa que eu tinha dificuldade de trabalhar, pois minhas dúvidas estavam justamente em como fazer para que eles entendessem este processo e nada melhor do que de forma concreta. Mais uma vez fica bem definido que quando o aluno trabalha manuseando ele consegue identificar melhor o que se está aprendendo.









terça-feira, 8 de junho de 2010

ESPERANÇA

Esta semana analisando o meu aluno com dificuldades de aprendizado, pensei sobre os desejos de aprendizagem, pois às vezes parece que aquele entusiasmo que temos com nossos alunos quando estão sendo alfabetizados, dá força para conseguirmos o objetivo. Mas quando estamos com um aluno a cinco anos no 2º ano (12 anos de idade), penso, onde foi parar o desejo de aprender? Será que ainda resta algum?Como diz a frase, "não depende somente de mim, dos meus desejos, mas que os outros façam por mim também", em especial na aprendizagem, pois se o professor não acreditar mais, quem será que irá?É imprescindível considerar a história de vida do aluno, resgatar a autoconfiança, autorizando-o a ser autor de sua própria história de vida e de seus desejos. Acreditar e trabalhar para isto.Penso que muitos desistem por isto, alunos e professores, pois é muito difícil, o peso da repetência, do “fracasso” ainda é grande entre os alunos, resgatar a auto-estima de um aluno nestas condições é algo quase que surreal.Meu aluno não tem desejo de aprender, a escola para ele não faz mais sentido, pois todos pensam que escola é lugar de aprender, e o que ele aprende lá? O que vai mudar em sua vida com esta aprendizagem?Tudo isto é um dilema nas escolas ainda, pois não temos respostas para tudo. E quando tudo dá errado, só nos resta o amor que temos pelos alunos. Amar o que fazemos e nossos alunos é uma solução de mestre, não podemos fazer milagres, não temos receitas, e nem o dom da perfeição, mas podemos fazer a diferença na vida deles com muito amor e carinho.O progresso no conhecimento ocorre através de um conflito cognitivo, isto é, quando na presença de um conhecimento (objeto) não assimilável o sujeito sente-se forçado a modificar os seus esquemas assimiladores. O sujeito necessita realizar um esforço de acomodação que tenda a incorporar o que resultava inassimilável. É papel do professor estar atento aos momentos cruciais em que o aluno é sensível a perturbações e a contradições na área de construção do conhecimento, para que assim posso ajudá-lo a avançar no sentido de uma nova reestruturação.ReferênciasSÍNTESE[1] DO LIVRO “PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA”[2][1] Esta síntese foi produzida pela Profa. Dranda Jaqueline Santos Picetti e pela Profa. Dra. Annamaria P. Rangel. Ela é composta dos capítulos 1, 2, 3, 4, 5 e 8, sendo excluídos os capítulos 6 e 7[2] FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.



quinta-feira, 3 de junho de 2010

AVALIANDO

Fiz uma pequena avaliação, esta semana onde os alunos teriam que ler, interpretar e realizar atividades envolvendo os conteúdos trabalhados. É um sistema de avaliação já antigo, mas como a idéia do estágio, para mim, é de testar as mais diferentes formas de avaliação, não poderia deixar de utilizar essa.Acredito que na observação diária consigo entender bem mais o processo de aquisição de aprendizagem por parte do aluno, porque na prática é mais fácil, pois eles estão experimentando, testando, e logo, conseguem demonstrar o que aprenderam ou não. Ainda é um pouco difícil para alguns fazerem essa representação escrita, porém continuarei tentando. A avaliação é fundamental seja pela confirmação do acerto da prática, seja pela possibilidade de se refletir e buscar alternativas de caminhada. “A finalidade maior da avaliação da aprendizagem, dentro de um horizonte de uma educação dialética-libertadora, numa abordagem socio-interacionista, é ajudar a escola a cumprir sua função social transformadora, ou seja, favorecer para que os alunos possam se desenvolver” (Celso Vasconcellos, 1998: 82). Para mim, seja qual for a avaliação, ela sempre me auxiliará enquanto educadora a desvendar o que falta para que os meus alunos atinjam os objetivos e habilidades almejadas, a avaliação norteia para a finalidade da educação, abrindo um leque de caminhos a trilhar para que tudo ocorra bem

domingo, 30 de maio de 2010

RELAÇÃO AFETIVA: PROFESSOR X ALUNO

Agora que já temos uma caminhada mais significativa juntos, penso estar conseguindo achar o ritmo dos alunos na realização das tarefas e da aprendizagem. Já consigo observá-los e identificar quando compreenderam, ou estão confusos em relação a novas experiências e habilidades. Posso avaliá-los melhor para auxiliá-los quando achar que os mesmos estão com dificuldades.
Para Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Ambos caminham juntos, paralelamente e ambos tem grande influência sobre o intelectual, pois afeto inclui desejos, sentimentos, valores e emoções em geral. A sala de aula é um espaço de vida e sendo assim, a relação pedagógica se assentará, de fato, no solo do caminhar humano, trilhado de dúvidas e incertezas, emoções e sentimentos. A sala de aula é um espaço de intercomunicação e de troca de afeto. Acredito que não há aprendizado sem essa relação entre professor e aluno, temos que ter confiança em nossos relacionamentos sejam eles quais forem. Na escola, essa confiança é adquirida pela convivência, com certeza o tempo é parceiro, mas é através deste vínculo que podemos perceber melhor nossas crianças e ajudá-las no que for necessário e trazendo atividades significativas, pois estabelecido o vínculo, a preocupação do professor é muito maior que outrora.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

LUDICIDADE

Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brincadeiras a todo momento. São atitudes lúdicas do educador e do educando. O professor poderá em determinadas horas fantasiar e dirigir alguns momentos específicos para a brincadeira, tendo o cuidado para que seus objetivos sejam alcançados, que é ser um mediador na aprendizagem.
O ideal é que o professor esteja envolvido naquilo que se propôs a fazê-lo: na formação de seus educando. Envolver o lúdico e sala de aula, não é uma tarefa fácil, pois já se vem com padrões instituídos, marcante pela escola tradicional, centrada e valorizando muito a transmissão de conteúdo.
As brincadeiras poderiam ser atividades integrando a ação, o pensamento e o sentimento. Uma dinâmica com exercícios de relaxamento e respiração, por exemplo, no meio de uma atividade, onde o professor perceba o cansaço, já integra o aluno numa apreciação pelo conteúdo, tornando-se agradável a hora do aprender.
Realizando atividades sobre o nosso dinheiro (sistema monetário), pensando e buscando nas leituras anteriores ao longo do curso, encontrei na interdisciplina de LUDICIDADE E EDUCAÇÃO, o que procurava para dar mais prazer em aprender.
Com “dinheirinho” fizemos brincadeiras. Os alunos teriam que sacar seus salários no caixa de um banco. Cada um ganhou uma quantidade diferente, para que pudéssemos brincar usando diferentes valores. Foi realmente muito divertido e meu objetivo plenamente atingido.
É importante notar que, as atividades lúdicas podem - e devem - ser desenvolvidas em todas as disciplinas que compõem o currículo escolar. Não existem componentes curriculares que, necessariamente, sejam mais propícios ao jogo, assim como também não existem séries onde devam prevalecer as brincadeiras, e outras onde estas e os jogos estejam ausentes.
Freqüentemente, acredita-se que as atividades lúdicas sejam próprias das séries iniciais ou mais afetas a algumas disciplinas, como a Educação Física ou Artística. Entretanto, o que se verifica é que o ato de brincar - tão privilegiado pelas crianças e adolescentes - ocupa poucos espaços na escola: espaços onde é "permitido" brincar, onde supostamente não se realiza um trabalho sério, como se a brincadeira e o jogo não fossem importantes para o desenvolvimento da capacidade de pensar, refletir, abstrair, organizar, realizar, avaliar.




segunda-feira, 17 de maio de 2010

AUMENTANDO O VOCABULÁRIO

Procurando saber como iria começar introduzindo palavras escritas com a letra F. Voltei as leituras oferecidas durante o curso e encontrei o que estava procurando no Texto reflexivo sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica.
Paulo Freire foi quem criou um método de alfabetização utilizado inicialmente somente para adultos, baseado nos temas geradores. Desenvolvia o cotidiano dos alunos, isto é, que o aluno aprenda a partir de palavras que façam parte de seu dia a dia e com isso tenham uma maior significação para o mesmo.
Em um primeiro momento o educador se intera sobre o que o aluno conhece e o mesmo traz sua cultura de mundo para dentro da escola. Na oralidade de uma palavra significativa para o aluno, será realizada a representação escrita e visual do objeto que a designa. É um grande desafio pois vai começar a compreender o mundo da leitura e da escrita partindo de um conhecimento que já tem, sabe o que aquela palavra significa na sua vida, e desfrutar visões do mundo baseadas nas suas experiências, e ao mesmo tempo vai interagindo com colegas e aprendendo no coletivo.
Usando desta ferramenta, os temas geradores, Freire tornou a aprendizagem mais leve, mais atrativa e significativa e paralelamente fez com que o aluno precisasse refletir acerca daquilo que aprendia. Ajudando no seu processo de construção de uma visão crítica da realidade, problematizando-a, dessa forma promovendo a ação e transformação do sujeito.
“alfabetizar conscientizando”.
Enfim, quando o que se aprende tem significado, gera uma expectativa e se interage com muito mais prazer.
Fiz a provocação para meus alunos. Eles começaram a procurar palavras conhecidas do seu cotidiano. Parti dali o aprendizado.
Foram escrevendo no caderno como sabiam a seguir escrevi no quadro. Obtivemos uma enorme listagem, valia inicial ou no meio da palavra. Parti então para várias atividades. Recortaram de revista, colaram as palavras escritas com a letra F no caderno.

REFERÊNCIAS

Frei Betto. Paulo Freire: a leitura do mundo. Fonte:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Profa/col_3.pdf, acesso em 30/10/2009.

domingo, 9 de maio de 2010

TRABALHANDO COM JORNAL

Não poderia deixar de registrar esta atividade que realizei com os alunos sobre conhecendo diferentes modos de leituras. O Jornal... Notei uma grande participação e interação deste conteúdo.
As crianças puderam expressar seus conhecimentos prévios, valorizando suas idéias e compartilhando suas vivências e hábitos de pequenos leitores.
Inicialmente fizemos um pequeno debate sobre o assunto:
* Quais são os jornais que vocês conhecem?
* Quais são os mais importantes?
* Quais são lidos nas casas de vocês?
* Onde são encontrados?
* Para que servem?
* De quanto em quanto tempo são publicados?
Após tudo ter sido anotado, cada aluno teve um exemplar a fim de que pudesse examiná-lo. No próximo momento houve a intervenção da professora provocando-os a identificar a capa do jornal como sendo a parte onde estão as manchetes, isto é, o que terá de mais importante na leitura daquela edição. E também que manchetes são notícias resumidas para chamar atenção do leitor.
O resultado foi extremamente obtido. Todos conseguiram identificar o que era uma manchete e por fim confeccionaram uma capa de jornal, com notícias retiradas do mesmo.
Obs.: Mesmo os que ainda não estão ”alfabetizados” conseguiram realizar o trabalho.

Neste pequeno projeto foi explorada a oralidade, linguagem visual e a escrita, possibilitando maior autonomia dos alunos, na construção de definições de objetos e fatos. O professor deverá propor atividades atraentes e conduzir os alunos na construção do conhecimento a partir de suas vivências, respeitando os limites da criança.
O diálogo, a pesquisa, o aprender a compartilhar e a trocar informações, são pontos essenciais na construção de todas as fases de um projeto.
REFERÊNCIAS
HERNÁNDEZ, Fernando; MONTSERRAT, Ventura. Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares. In: _____. A organização do currículo por Projetos de Trabalho. 5ª edição, Porto Alegre: Artmed, 1998.






Momento do experimento.









Interando-se com as letras...


Construindo a capa...

Concluindo o trabalho.



quarta-feira, 5 de maio de 2010

DATA DE ANIVERSÁRIO

Foi muito gratificante ver meus alunos entusiasmados na confecção do cartaz sobre as datas de seus nascimentos. Foi também importante esclarecer que a data de aniversário é a mesma da de nascimento, sem o ano. No início ficaram meio confusos, porém um aluno que estava de aniversário, explicou dizendo “ ... é claro profe, meu aniversário é hoje mas nasci no dia 26 de abril de 2002, então eu entendi que aniversário se faz todo ano e nascimento é só um dia num determinado ano, no meu caso foi em 2002”.
Nossa... me tirou um peso. Então percebi que estava no caminho certo do meu objetivo que era fazer com que meus alunos notassem esta diferença, entre a data de aniversário e a data de nascimento, que para nós adultos, se torna tão óbvio, que esquecemos muitas vezes desta dificuldade para os pequenos. No decorrer da aula, outros colegas foram relatando e percebi a compreensão do tema apresentado. É a interação entre o sujeito ensinante e aprendente.
Ensinar não é transmitir conhecimentos, mas sim produzir condições de aprender criticamente.
Para Freire e Betto (2001), o educando é o protagonista do processo educativo e o educador é a pessoa que vai ajudar a explicitar e sistematizar o que a vida e o contexto dos educandos fornecem como elemento.
Na sequencia das atividades, desenharam seus auto-retratos para ser colocados junto aos nomes e datas dos aniversários no cartaz.
Ficaram maravilhados quando expus na parede da sala de aula o cartaz com os nomes e as datas de nascimento.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

APÓS A 1ª SEMANA DE ESTÁGIO

Chegou a hora de refletir muito sobre minha prática, isto é, um grande momento na minha formação como professora.

Assim como eu, que tenho vários anos de experiência na profissão, outras colegas também devem viver na "carne". É muito difícil abandonar certas manias, que os anos de magistério nos integra.

Quando se trata de ensinar, parece que tudo é muito óbvio. Com o passar dos anos vamos nos afastando de certas rotinas: registrar, refletir ou até mesmo criticar nossas atitudes no campo metódico.
Parece que estamos "completos".

Porém no meu caso, a minha graduação está fazendo a diferença. Até postei dizendo que desta vez não me encontraria temerosa como na época do magistério, mas me enganei.

É preciso sim reciclar, renovar sempre, para podermos transformar.

Vejo agora que o trabalho com crianças em processo de alfabetização de palavras é necessário ler e escrever com sentido da vida. O aluno deve articular essa aprendizagem em seu mundo, ou seja, o da comunidade em que vive. Utilizá-la como forma de comunicação e ampliação da leitura de mundo.

E isto só através das leituras que o curso me oportunizou que faço essa interação.

No livro Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire(2000,p.10). Ele nos diz que: "Talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida, como autor e como testemunha de sua história, isto é, biografar-se, existenciar-se, historicitar-se".

terça-feira, 13 de abril de 2010

PARA REFLETIR

PARA REFLETIR:

SENSIBILIDADE
Há alguns anos atrás nas Olimpíadas de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada de corrida dos 100 metros rasos.
Ao final, todos partiram não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro.
Diminuíram o passo e olharam para trás.
Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma menina, com síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: “Pronto, agora vai sarar”.
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e aplaudiu durante muitos minutos.
E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuaram repetindo essa história até hoje!
Talvez os atletas fossem deficientes mentais...
Mas, com certeza, não eram deficientes de sensibilidade.
Por quê? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho.
O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso...!

Fica essa reflexão para a primeira semana do estágio, até porque está bem recente a palestra sobre inclusão da professora doutora Marilene Cardoso, a qual minha escola participou dia 08/04 no auditório da escola Gusmão.
Já tinha participado em outra ocasião de um encontro da mesma palestrante e pela grandiosidade do tema fez-me parar e pensar nas muitas ”inclusões” que atualmente tenho na minha turma, e novamente me questiono: Como precisamos uns dos outros para nos completar...
Certamente todos os dias são renovados minhas aprendizagens, compartilhando meus saberes com meus pequenos alunos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

S´mbolos da Páscoa



Falei sobre os símbolos da Páscoa e o significado de cada símbolo. Depois foram oferecidos os desenhos para que pintasse, recortasse, colasse no caderno, após a escrita das figuras em letra maiúscula e minúscula.

Cantamos a musiquinha “Coelhinho da Páscoa”
Coelhinho da Páscoa
Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim
Um ovo, dois ovos, três ovos assim...

Aproveito também para fortalecer a idéia do numeral. No momento da cantiga as crianças mostram a quantidade de dedos, quando se referem ao numeral um, dois e três.


Como os alunos estão envolvidos com o espírito da Páscoa por estarmos muito próximos da data e confeccionando ninhos à espera dos chocolates que irão ganhar nesta quinta-feira próxima, tudo que for dito sobre o assunto terá grande envolvimento e certamente bem aceito pelos alunos.

Veja os Resultados dos trabalhos dos alunos






sábado, 27 de março de 2010

No Cotidiano ....

Em minha última aula desta semana comecei a introdução de palavras escritas com a letra "C". Para ficar mais interessante comecei a aula com a musiquinha "Era uma casa muito engraçada"
A Casa de Vinicius de Moraes / Bardotti / Sérgio Endrigo
Era uma casa

Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos Bobos
Número zero.
A música já era de conhecimento das crianças portanto ficou fácil a introdução.
Após cantarmos sugeri que fizessem o desenho da casa e desenhar dentro da mesma objetos que começasse com a letra da palavra casa.
Foi muito interessante o resultado, por que há alunos que estão alfabetizados, logo que fizeram os desenhos pediram para escrever o nome do que haviam desenhado.E assim consequentemente foram ajudando os colegas aos quais ainda não conseguem identificar a escrita das palavras.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Enfim chegou...


"O que todos sabem é que o estágio significa uma situação transitória na carreira de um professor e que, cumprido aquele momento, ele está apto (em tese) para “dirigir” um processo pedagógico exercitando todo seu arsenal teórico acumulado ao longo de sua formação acadêmica." Fabrício Silva da CostaAluno do 2o Ano - História É nesta expectativa que começo o ano letivo com meus pequenos alunos de 2º ano do ensino fundamental. Trabalho há 17 anos nesta escola. Atuei em todas as séries, como também fui secretária.Agora me encontro na posição de estagiária o que por muitas vezes cedi minha turma para que outras iniciantes o fizessem, porém estagiária do magistério. Orgulha-me muito estar estagiando como futura pedagoga. Em vez de sentir medo e calafrios como anos atrás sem a experiência que tenho hoje, estou muito confiante e preparada para então colocar em prática o que aprendi durante o curso.