sábado, 30 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO 6º SEMESTRE

A partir das leituras propostas pela interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História do Curso de Pedagogia. Passei a refletir melhor sobre minhas intervenções junto aos alunos, no momento em que aparece preconceito na sala de aula. Segundo PARÉ (s/d, p. 2) “O Preconceito Racial, nas piadas, apelidos, brincadeiras, risos zombeteiros ofensivos ao “SER NEGRO; [...]. A Discriminação na escola, reflexo dos preconceitos na sociedade brasileira”.
De acordo com Petersen, Bergamaschi, Santos (s/d, p.3). "Normalmente, quando a diversidade étnica é abordada na escola é mencionada a italiana, a alemã, a polonesa, ficando em segundo plano a portuguesa e com esta a açoriana, a africana e, sobretudo a indígena. Parece que nossas crianças, nossos jovens, nossos adultos não possuem ancestralidade indígena, tendo os cabelos lisos, a pele rosada, um jeito alegre e simples de ser e estar".
Acredito que nós educadores precisamos aprender como trabalhar com as diferenças.Na interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais contribuiu muito para adquirirmos mais conhecimento nesta área.
Quando penso em inclusão acredito que a mesma se da na sala de aula desde o momento em que recebo um aluno que tem dificuldade de socializar-se no contexto da escola, como uma criança de rua, pobre, diferente do aluno ideal (muitas vezes idealizado pelo professor), com dificuldade de adaptação e aprendizagem mais lenta ou com necessidades educacionais especiais. Sei da importância de se ter um olhar diferenciado e individualizado para nossos alunos, respeitando o ritmo de cada um.“Em 2003, o Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, visando transformar os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, que promove um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, a organização do atendimento educacional especializado e a promoção da acessibilidade.” Portaria nº 948/2007 (2008, p.9)
Na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, através das leituras e atividades realizadas, aprendi que todos os desdobramentos em sala de aula devem ter relação dialética entre professor-aluno.Neste sentido não acredito numa prática voltada para conteúdos, repetições e transmissão de conhecimento acumulado ao longo de anos, e, meramente reproduzido. Nenhum aluno é totalmente ignorante, cada um traz consigo e em suas histórias de vidas, conhecimento a serem somados a novos conhecimentos, e nesta relação à aprendizagem irá acontecer.
“aprendizagem é por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações” (p.7). Baseada no texto de Becker (1992)

Para Freire, apud Becker (1992, p. 9) “o professor, além de ensinar, passa a aprender; e o aluno, além de aprender, passa a ensinar. Nesta relação, professor e alunos avançam no tempo.”
Uma aprendizagem de sucesso acontece dentro de um ambiente que soma exigências a liberdade, que crê na integração do conhecimento é que principalmente respeita individualidades.
Na interdisciplina Filosofia da Educação, destaco o texto sobre Educação após Auschwitz.
O que aconteceu na Alemanha, ainda esta presente na memória de algumas pessoas, infelizmente ouvimos notícias na mídia de que ainda existem simpatizantes do nazismo, de pessoas com preconceitos e racismo sobre o diferente, mesmo que seja oculto, seja sobre pessoas de etnias, deficientes, classe social ou pessoas de comportamentos diferentes (opções de modo de vida). conforme Adorno (1974, p. 1) “Para a educação, a exigência que Auschwitz não se repita é primordial.”

REFERÊNCIAS
ADORNO, T. W. Erziehung nach Auschwitz, In: –. Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Trad. por Aldo *Onesti . EDUCAÇÃO APÓS AUSCHWITZ BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. 1992.

REFLEXÃO DO 5º SEMESTRE

Na interdisciplina de Seminário Integrador destaco a organização e desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem
Com o Projeto Pedagógico em Ação na minha aprendizagem, descobri que a partir dos estudos realizados, comecei a desenvolver mais projetos de forma diferentes com os alunos, alguns do interesse dos alunos, outros direcionados para conteúdos a serem desenvolvidos. Com isto oportunizei aos alunos aprendizagens significativas que despertassem o interesse dos mesmos,

De acordo com Real (2008, p. 4) “Interagir em grupos enriquece o trabalho, pois cada um pode contribuir de maneira criativa e solidária para a realização de um projeto coletivo (uma rede) que, por sua vez, enriquece o pensamento e as relações entre os participantes.”

Nas interdisciplinas de Organização do Ensino Fundamental e de Organização e Gestão da Educação, aprendi que se faz importante a participação e fiscalização por parte da comunidade escolar na organização e gestão da escola.

As leituras e atividades contribuíram para a compreensão sobre o PPP e o Regimento Escolar, sendo esses instrumentos importantes para a transformação dos espaços de construção de uma escola democrática. No PPP estão expressos os objetivos e interesses de todos os segmentos da escola, e o Regimento Escolar é elaborado a partir dele, regulamentando a vida escolar

Segundo Silva (2008, p. 1) "É na construção do PPP que a comunidade escolar (Pais, Professores, Alunos, Funcionários) debate, discute e estabelece suas concepções de homem, de mundo, de sociedade, de conhecimento, de currículo, de avaliação e tantas outras, com o objetivo de criar referências e diretrizes próprias para as práticas que pretende implantar."
Na interdisciplina de Psicologia da vida adulta contribuiu através das reflexões, leituras e atividades a conhecer um pouco mais sobre as fases da vida adulta. Da importância de se ter atitudes, com responsabilidade, serenidade e autonomia física e psíquica diante dos desafios da vida, demonstrando maturidade suficiente para enfrentar problemas e solucioná-los.
Segundo Maturana e Zöller (2004 Apud Real, 2008, p. 4) “Ao viver, fluímos de um domínio de ações a outro, num contínuo emocionar que se entrelaça com nosso linguajar”. Percebo como as crianças sentem se estamos bem ou não, pois elas fazem uma leitura da nossa fisionomia, do nosso tom de voz e das nossas atitudes.
REFERÊNCIAS:

MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko., REAL Luciane Magalhães Corte, PICETTI, Jaqueline dos Santos. Introdução à Psicologia da Vida Adulta. 2008
REAL, Luciane Corte. Transformações na Convivência Segundo Maturana. 2008
REAL, Luciane Corte. Aprender com os outros interagindo nos projetos de aprendizagem. 2008
SILVA, Maria Beatriz Gomes da - Os Sistemas de Ensino e a Articulação entre as Diretrizes curriculares. 2008
SILVA, Maria Beatriz Gomes da – Organização Curricular da Escola e Avaliação da Aprendizagem. 2008.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

REFLEXÃO DO 4º SEMESTRE

Assim como nos outros anteriores o 4º semestre também houve muito aprendizado e consequentemente meus alunos tiveram também oportunidades de receber uma profissional com maiores informações e com maiores propostas de incentivo e criatividade para realizar as atividades.
Na interdisciplina de Matemática, foi nos apresentado um material muito rico de experimentação, propondo desafios, atividades variadas para realizarmos com nossos alunos, sempre explorando diferentes conceitos matemáticos, como espaço e forma, números e operações,e principalmente muitas leituras que me ajudaram e serviram como melhor embasamento para trabalhar com meus alunos a partir de sua própria realidade, vivenciado a matemática como um objeto concreto do cotidiano.
Podemos constatar que a matemática, está presente nas coisas mais simples e aprendemos a explorar essas possibilidades de aprendizagem mais informais.
Na interdisciplina de Ciências, fazendo as reflexões entre as relações do ser humano e o meio ambiente, consegui observar as concepções prévias de cada aluno, oportunizando-os sobre as temáticas que gostariam de conhecer. Podendo ser mais ativo na produção de sua própria história, imaginando diferentes realidades e repensando o presente em que está inserido.
Na interdisciplina de Estudos Sociais, construí minha linha de tempo e, posteriormente realizei com meus alunos, o que foi muito interessante.