domingo, 30 de novembro de 2008

REFLEXÃO

REFLEXÃO


Fazendo uma reflexão sobre as construções e as aprendizagens oferecidas neste semestre na interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, pude concluir que: Gestão Democrática é uma forma de gerir uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia.
Todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da gestão (professores, alunos, funcionários, pais ou responsáveis, secretarias de educação e governos), sendo assim qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser do conhecimento de todos.
Com a construção do PPP e o Regimento Escolar torna-se mais transparente, a maneira coletiva e participativa de toda a comunidade escolar.
São dois documentos importantes construídos e que fazem parte da vida escolar, portanto sua elaboração e execução estabelecem oportunidades para realizar os objetivos e diretrizes, a fim de realmente praticar-se a democracia na escola.
Utilização da escola como espaço público: Entende-se que espaço público, é a participação de toda a comunidade escolar, por sua vez, podendo interagir juntamente com a escola, colaborando com diversas decisões a fim de que o bom andamento escolar torna-se mais claro e transparente. Com isto pratica-se democracia.
Utilização da escola como espaço privado: Este espaço é o contrário a demonstração de democracia, cujo acesso da comunidade fica restrito, dificultando a participação e interação ao meio escolar. Portanto sem a opinião da comunidade, na organização de idéias, fica clara a disparidade destes dois indicadores.
Acredito que hoje temos muitas conquistas no que diz respeito a liberdades e autonomias. A escola vem gradativamente se modificando. Evidentemente que existe muita resistência por todas as partes, principalmente nossa (professor). Para muitos a interação da comunidade, ainda representa uma intromissão, ao qual só ao educador pertence.
A escola por sua vez oferece informações para que a comunidade escolar participe efetivamente, não só ir até a escola e concordar. Deve mostrar sua participação colaborando com idéias inovadoras, onde possam ser ouvidos e respeitados como fonte de mútuos interesses. Claro que este processo será mais demorado, porém mais legitimado. Será inserido no contexto com a finalidade de se concretizar e com a participação de todos os elementos da escola. A escola está numa posição mediadora da sociedade, para a construção da democracia que é este grande desafio, que pode gerar uma nova escola.

Estamos caminhando lentamente para chegar numa plena democracia na escola. Para isto, muitos momentos de discussões, idéias contrárias, ajustes, irão acontecer e se faz necessário, até chegar a um entrosamento de toda a comunidade, visando o bem comum, que é por uma escola onde a valorização e a educação sejam constantes. Para que isto aconteça, todos os envolvidos precisam crescer juntos, num processo longo e contínuo, onde haja entendimento e aceitação desta nova escola.
Só assim estará sendo exercida a cidadania, a escola democrática.


REFERÊNCIAS:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_democr%C3%A1tica
Gestão democrática

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação a Distância. Salto para o Futuro: Construindo uma escola cidadã, projeto político-pedagógico. Brasília: SEED,1998.

domingo, 9 de novembro de 2008

A CULTURA DE TER FILHOS

Ainda pensando e contribuindo para o grupo de trabalho a que pertenço na interdisciplina de Psicologia, com o tema: A Cultura de Ter Filhos, pesquisei alguns site e veja que interessante que descobri. Numa entrevista com quatro mulheres de diferentes opiniões sobre o assunto.


Juliana Azzi tem 30 anos e está aguardando o 1º bebê. Ela acredita que ser mãe é instinto e também uma escolha. “A mulher tem o instinto de ser mãe, assim como a opção em querer ter filhos ou não”. Chega uma hora “que você quer ser responsável por alguém”.

Cecilia Manettas também de 30 anos sente dor só de pensar em parir um filho. O que ela quer de verdade é adotar uma criança, pois mãe é aquela pessoa que educa, ama e cria. Portanto, ela está negociando a idéia de ser mãe, mas pelo jeito, o instinto não bateu em sua porta. Cecília comenta que nunca se imaginou parindo um filho. Além do mais, sempre vi muita criança de rua no Brasil e se eu pudesse adotar uma eu poderia
ajudar.


Patrícia Souza Dias tem 29 anos, casada há 6 e dois filhos; Rafaela de 3 e Miguel de 1 ano de idade. “Hoje eu vejo minha vida preenchida em todos os sentidos com meus filhos, eles são a razão do meu viver, minhas alegrias e sempre serão meus filhos”. Ela ainda defende a idéia de ser mãe antes dos 30. “Muitas mulheres preferem se estabilizar na profissão e deixam passar o tempo da maternidade, com isso se tornam mãe tarde e a única coisa que ganham é um gasto absurdo com tratamentos para engravidar”.




Andréa Patrício de 23 anos ainda está na dúvida quanto parir um filho, mas ela doou os óvulos para uma clínica especializada e não se arrepende, pelo contrário, faria novamente. “Tem muitas famílias que gostaria de ter filhos e não podem, então porque não ajudar”. Ela também levanta a bandeira para a liberdade e afirma que felicidade plena da mulher não depende de filhos e sim de realização pessoal.

REFERÊNCIAS:

http://www.revistasete.com/espaco_aberto_11_ser_mae_instinto_escolha.html




domingo, 2 de novembro de 2008

FINANCIAMENTO DA ESDUCAÇÃO

Com o fim do FUNDEF, parecia ser um colapso no sistema de financiamento, pois os municípios não teriam como arcar com estas responsabilidades.
Em 20 de junho de 2007 foi sancionada a
Lei Nº 11.494/2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB. Em vigor desde o dia 1º de janeiro deste ano, por Medida Provisória
O FUNDEB terá vigência até 2.020 e atenderá, a partir do 3º ano, 47 milhões de alunos da educação básica, contemplando creche, educação infantil, ensino fundamental e médio, educação especial e educação de jovens e adultos.
A implantação do FUNDEB foi iniciada em 1º de janeiro de 2007 e está sendo realizada de forma gradual, alcançando a plenitude em 2009, quando o Fundo estará funcionando com todo o universo de alunos da educação básica pública presencial e os percentuais de receitas que o compõem terão alcançado o patamar de 20% de contribuição.
No caso do Distrito Federal, tanto para distribuição quanto para a aplicação dos recursos, a regra adotada é adaptada à especificidade prevista no Parágrafo Único, art. 10 da LDB (Lei nº 9.394/96), que estabelece a responsabilidade do governo distrital em relação a toda a educação básica.
O FUNDEB não é considerado Federal, Estadual, nem Municipal, por se tratar de um fundo de natureza contábil, formado com recursos provenientes das três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal).
De acordo com o disposto na Lei nº 11.494/2007, a fiscalização dos recursos do FUNDEB é realizada pelos Tribunais de Contas dos Estados e Municípios.
É importante destacar aqui que o Ministério Público, mesmo não sendo uma instância de fiscalização de forma específica, tem a relevante atribuição de zelar pelo efetivo e pleno cumprimento da lei.
A legislação estabelece a obrigatoriedade dos governos estaduais e municipais, apresentarem a comprovação da utilização dos recursos do Fundo em três momentos distintos:
_ Mensalmente - Ao Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB - Ao Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, mediante apresentação de relatórios gerenciais sobre o recebimento e emprego dos recursos do Fundo, conforme estabelece o art. 25 da Lei nº 11.494/2007.
_ Bimestralmente - Por meio de relatórios do Poder Executivo, resumindo a Execução orçamentária, evidenciando as despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, em favor da educação básica, à conta do FUNDEB, com base no disposto no § 3º, art. 165 da CF, e art. 72 da LDB (Lei nº 9.394/96).
_ Anualmente – Ao respectivo Tribunal de Contas (Estadual/Municipal), de acordo com instruções dessa instituição, que poderá adotar mecanismos de verificação com periodicidades diferentes (bimestrais, semestrais, etc). Essa prestação de contas deve ser instruída com parecer do Conselho.
Ao aceitar um determinado financiamento, o poder público está implantando condições para se alcançar um padrão de qualidade para a educação gratuita. Porém infelizmente muito se terá que fazer para que tenhamos uma educação de qualidade por diversas razões, entre elas, por serem os estados e municípios com grandes desigualdades comparativas em recursos. Já a contribuição do FUNDEB podem mudar essa realidade, colocando como item fundamental na construção de uma sociedade mais igualitária.


REFERÊNCIAS:
http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=799&Itemid=839
Texto sugerido: REZENDE PINTO,José Marcelino de e ADRIÃO, Thereza